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terça-feira, 31 de março de 2015

                                                        Moeda comemorativa 1 Real 2015



O Banco Central lançou dia 30/03/15 uma moeda comemorativa bimetálica em alusão ao seu cinquentenário (BC 50 anos).
Diferentemente de outras moedas comemorativas lançadas pela autoridade monetária, que são adquiridas por colecionadores e não integram o meio circulante do país, esta peça entrará de fato em circulação na economia e valerá R$ 1.
As moedas bimetálicas terão tiragem total de 50 milhões de unidades e entrarão em circulação por intermédio da rede bancária, como as demais moedas do país, informou o BC.
A moeda exibe, no anverso, a vista da fachada do Edifício-sede do Banco Central do Brasil em Brasília, ladeada pela inscrição “50 Anos”.
No anel dourado, as legendas “Banco Central do Brasil” e “1965-2015”; no reverso permanece o padrão da moeda de R$ 1,00 da segunda família, sendo que, no núcleo prateado, uma esfera sobreposta por uma faixa de júbilo e a constelação do Cruzeiro do Sul fazem alusão à Bandeira Nacional.
O valor de face “1 REAL” e a era “2015” (ano de cunhagem) completam a composição. Ainda no anel dourado, está presente um grafismo indígena marajoara.

                                                          50 anos do BC
         O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

        Moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
   

    Os lançamentos serão realizados até 2016, totalizando 36 moedas: quatro de ouro, 16 de prata e 16 bimetálicas (moedas de R$ 1 de circulação comum).
    Em cada lançamento, são emitidas quatro moedas de circulação comum, quatro de prata e uma de ouro.Os projetos foram desenvolvidos pelas equipes do Banco Central e da Casa da Moeda do Brasil, com o suporte técnico do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.


    A moeda de ouro homenageia o Cristo Redentor e a corrida de 100 metros rasos, um dos esportes que representa o lema Olímpico "Citius, Altius, Fortius" (mais rápido, mais alto, mais forte).


    As moedas de prata homenageiam o Rio de Janeiro e são ilustradas com paisagens conhecidas pela prática de esportes como remo, corrida, ciclismo e vôlei de praia.



    As moedas de circulação comum homenageiam os Jogos Olímpicos e Paralímpicos., o primeiro lançamento, atletismo e natação representam dois dos esportes em que o Brasil conquistou mais medalhas em Jogos Olímpicos; Golfe e Paratriatlo, as duas modalidades que passarão a fazer parte dos Jogos de 2016.
    As moedas de R$ 1 entrarão em circulação pela rede bancária e uma parte será vendida em embalagens especiais para coleção. Mas mesmo sendo de circulção comum vai ser dificil.


    Os reversos das moedas trazem aspectos da cultura e da natureza da cidade e do Brasil. São quatro séries temáticas: fauna, flora, arquitetura e música.

terça-feira, 22 de outubro de 2013


    A história cédulas no Brasil


   A história da numismática brasileira durante a década de 1830, devido à grande falsificação das moedas de cobre em circulação (principalmente no Nordeste), bem como à escassez do metal utilizado na fabricação das moedas, o governo brasileiro decidiu emitir cédulas em papel que substituiriam as moedas de alto valor em circulação.
   Assim, em 1835, o governo brasileiro lançou as primeiras cédulas, impressas em Londres pela Perkins, Bacon & Patch, nos valores de 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000 e 500$000 réis. Esta divisão, adotada nesta época, seguiu como padrão do sistema monetário durante toda a sua vigência, acrescidos dos valores de 500 réis (ainda durante o Império) e 1 conto de réis (1000$000, durante a República).
   Esta cédula, tema da postagem de hoje, foi emitida em 1879 pelo governo brasileiro, sendo impressa nos Estados Unidos pela American Bank Note Company, visto que até a década de 1960 o Brasil não possuía um órgão emissor oficial, como é a Casa da Moeda atualmente. As características gerais da cédulas são:

Ano: 1879 - 6ª Estampa
Letras: A, B, C, D, E, F
Estampa: Anverso - Brasão do Império, D. Pedro II e Alegoria da Agricultura
Reverso - Valor Facial
Cores: Anverso - Preto e Verde
Reverso - Verde

Dimensões Básicas: 170 mm x 74 mm

sábado, 19 de outubro de 2013



Numismática e colecionismo no Brasil

   Distingue-se numismática do colecionismo uma vez que a primeira trata do estudo das moedas, ao passo que o colecionismo está mais relacionado à posse das moedas. O uso do termo "numismática" como sinônimo de colecionismo está relacionado ao fato de muitos estudiosos também possuírem coleções particulares, e de colecionadores, por vezes, efetuarem breves pesquisas sobre suas moedas.   Há também de se considerar que no início a numismática se desenvolveu dentro das coleções
de
 museus europeus, e, na falta de informações, dependia inteiramente da análise 
"palpável" dos exemplares. Por tanto, se fazia necessário possuí-los.   Na atualidade, desenvolveu-se também o conceito de colecionar moedas como forma de investimento, visto que as moedas costumam se valorizar com o passar dos anos e, dessa forma, podem garantir lucro aos “investidores” no momento da revenda. Mesmo a coleção de moedas recentes pode se tornar uma fonte de forte valorização. Há vários casos de moedas recentes valorizarem até 5000% comparado ao valor de face.

Numismática no Brasil
   A numismática desenvolveu-se no Brasil, principalmente a partir do século XIX, seguindo em parte o modelo europeu.
   A aristocracia teve papel fundamental para o desenvolvimento da numismática no Brasil, por ser a classe mais instruída e também por ter condições de formar coleções numismáticas, lembrando-se que na época as coleções deviam se formar basicamente de moedas greco-romanas. Temos também a contribuição especial do imperador Dom Pedro II, amante das artes e da história e que freqüentemente fazia viagens ao exterior donde trazia “lembranças”.
   Com o fim do Império, a maior parte da produção numismática brasileira ficou restrita a museus e a trabalhos realizados por poucos pesquisadores principalmente no eixo das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, quadro que começou a se alterar com a popularização das feiras de antiguidade e com a criação de sociedades numismáticas no país.
   Apesar dos esforços a numismática no Brasil não é tão bem difundida como em outros países, ainda assim possui vários grupos de colecionadores bem organizados, cursos e literatura sobre sua evolução no país.
   No calendário oficial, o dia 1º de Dezembro é marcado como o "Dia do Numismata".  Essa data foi escolhida por reunião da Sociedade Numismática Brasileira por ser o dia, no calendário católico, de Santo Eloi (ou Elígio), padroeiro dos numismastas.

História da Numismática


   Desde o Império Romano a aristocracia cultivou o interesse de colecionar moedas, sem no entanto estudá-las. O costume romano compartilhado por imperadores, como Augusto, foi mantido por reis europeus durante a Idade média. A coleção de reis como Luís XIV da França e Maximiliano do Sacro Império possibilitariam o surgimento da numismática durante o Renascimento, graças à vontade dos humanistas em recuperar a cultura greco-romana, e a iniciativa de organizar as coleções reais. Assim a numismática surgiu durante o renascimento e se consolidou como ciência nos séculos seguintes.
   Assim temos nomes como o abade Joseph Eckhel que trabalhou na coleção imperial de Viena, capital da Áustria. Temos o colecionador francês Joseph Pellerin, que contribuiu para a coleção real francesa, e temos também um dos nomes mais famosos, Francesco Petrarca, poeta que desenvolveu a numismática na Itália.
   O objetivo de Petrarca era conhecer a história de cada povo. Petrarca demonstrou também como a numismática pode se tornar uma paixão contagiosa. Em 1390, coube a ele, indiretamente, a cunhagem de moedas comemorativas pela libertação da cidade de Pádua, pelo visconde Francisco II de Carrara.
   Seja pela cultura, pela observância de técnicas ou simplesmente pelo desafio de colecionar, a relação entre cultura e numismática sempre é presente. Mesmo aqueles que colecionam moedas ou cédulas como um simples hobbie, sem se dedicar à pesquisa, adquirem uma boa bagagem de cultura geral.

História da moeda


   Por moeda entende-se as peças metálicas mandadas cunhar por uma autoridade para servir de dinheiro, ou seja, para que com ela possam se executar transações comerciais e pagamentos de dívidas (ao poder de quitar uma dívida dá-se o nome de poder liberatório)
   As moedas metálicas surgiram por volta de 2000 a.C., mas, como não existia um padrão e nem eram certificadas, era necessário pesá-las antes das transações e verificar a sua autenticidade. Só por volta do século VII a.C, é que se procedeu à cunhagem das moedas.    Foi a partir do dracma de Atenas que se difundiu por todo o mundo a moeda metálica.


                                               O que é Numismática?
   Numismática: é a ciências que estuda moedas e medalhas, (do grego clássico νόμισμα - nomisma, através do latim numisma, moeda) é a ciência que tem por objetivo o estudo das moedas e das medalhas.
   Por numismática entende-se o estudo essencialmente científico das moedas e medalhas, porém na atualidade o termo “numismático” vem sendo empregado como sinônimo ao colecionismo de moedas, incluindo também o estudo dos objetos "monetiformes", ou seja, assemelhados às moedas, como por exemplo as medalhas (que têm função essencialmente comemorativa).
   A preocupação principal da numismática é a , enquanto peças foram cunhada. Cabe ao numismata analisar as moedas por diferentes métodos e buscando nelas diferentes informações. Durante esse processo o numismata fará uso de conhecimentos adquiridos através de outras disciplinas como a história, a cronologia, a metrologia a simbologia, a epigrafia a heráldica, a iconografia, a geografia, a economia noções dos processos de metalurgia e da evolução nas artes, entre outros campos que podem ser abordados.
A numismática clássica divide-se em duas partes distintas:
·         teórica, que estuda a nomenclatura numismática e os métodos de classificação e conservação das moedas.
·         histórica, que estuda o desenvolvimento da moeda nas diferentes partes do mundo ou de uma região específica, promovendo também a classificação de suas emissões.
Nos trabalhos científicos a distinção entre essas duas áreas é freqüentemente sutil, já que além de distintas essas partes são complementares.


Limpar moeda ou não?


   A questão é tem pessoas que gostam de manter a moeda 100% limpa, mas nem sempre moedas limpas tem valor.
   Voce sabia que tem moedas valiosas que não são limpas. E claro que  aquela moeda cheio de terra e graxa, esse tipo de limpeza sim deve ser feita, eu fiz muitas pesquisas sobre esse assunto, tem vários produtos que eles falam para usar na limpeza, mais eu não aconselho.
   A limpeza é um processo que deve ser feito com cautela, porque se for mal feita pode deteriorar uma moeda e nunca melhorará o seu grau de conservação, “muito boas moedas foram arruinadas e não melhoradas, pela limpeza e conservação”.

   Por tanto é melhor não mexer do que danificar o material, o estado de conservação é o que realmente a valoriza uma moeda.     Procure manusear as moedas com as mãos bem limpas pois os resíduos podem oxidar o metal com o tempo evite o contato direto com o disco, segurando sempre pelas bordas.
    Não é aconselhável limpar uma moeda de ferro, a única coisa que eu falo se realmente precisar limpar, use apenas limão e após lave em agua corrente e deixe a bem seca e no final use uma flanela limpa para ar um lustre nela. Essa foi uma dica de um amigo meu numismática, “nunca use bombril” a quem fale que limpa, mas na verdade só danifica perde totalmente o valor da moeda.

   Quero deixar bem claro (essa é minha opinião) se alguem tiver alguma opinião ou dica que eu não falei, por favor comente aqui, estarei aberto a opiniões.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013


     Peça da Coroação



   A Peça da Coroação foi a primeira moeda do Brasil independente. Quando da coroação de D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1822, foram cunhadas moedas tradicionalmente conhecida os reis portugueses davam à Igreja no dia de sua coroação. Cunhada em ouro, no valor de 6400 Réis, é considerada atualmente a moeda mais rara da numismática brasileira, com aproximadamente 16 exemplares conhecidos.
  
Pelo seu valor histórico, é hoje a moeda mais preciosa da numismática brasileira, valendo em torno de 200 mil dolares americanos.
   O Museu de Valores do Banco Central do Brasil possui dois exemplares da Peça da Coroação, uma delas exposta na sede do Museu, em Brasília. Outro exemplar está exposto no Museu Histórico Nacional e mais um no Centro Cultural do Banco do Brasil, ambos no Rio de Janeiro.
  Para festejar sua coroação no ano de 1822, o imperador brasileiro D. Pedro I autorizou a cunhagem da moeda, assinada pelo gravador Zeferino Ferrez e fabricada pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Todavia, o imperador suspendeu a cunhagem, pois detestou o projeto da moeda: a efígie, com o busto nu e com coroa de louros na cabeça, à moda dos Imperadores romanos; a omissão das legendas CONSTITUCIONALIS(constitucional) e do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR (e perpétuo defensor do Brasil), o que poderia pressupor um desejo de poder absolutista.
  
Além de que D. Pedro I preferia sua imagem nas moedas com uniforme militar e com o peito com medalhas, por esses erros de projeto, os únicos sessenta e quatro exemplares fabricados foram tirados de circulação.
   Foram cunhadas 64 peças, mas hoje so sabem onde estão 16 moedas, as outras ninguém sabe onde foram parar.

anverso   Efígie do Imperador D. Pedro I, de perfil à esquerda, laureada e de busto nú. Data do ano (1822) mais a letra R (indica que foi cunhada na Casa da Moeda do Rio de Janeiro). Inscrição na orla "PETRUS.I.D.G. BRASILIAE.IMPERATOR" (Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil).    Na parte inferior do busto imperial foi colocada em baixo relevo a inscrição Z.Ferrez (gravador e abridor de cunhos da Casa da Moeda do Rio de Janeiro).


reverso
   Escudo das armas imperiais brasileiras, com a coroa real portuguesa. Inscrição de forma abreviada "IN HOC SIG(NO) VIN(CES)" (Com este sinal vencerás)   O escudo esta entre dois ramos, o da esquerda de café e o da direita de tabaco, a união dos dois ramos é feito pelo Laço Nacional.

Especificações:
Valor 6.400 Réis
Metal ouro 22 quilates

Peso 14,34 gramas 


quinta-feira, 17 de outubro de 2013


Dos réis ao real: as moedas no Brasil



A história do dinheiro no Brasil é cheia de reviravoltas

   A gente sempre quis ter comida, roupas, terras e coisas que pertenciam a outras pessoas. Há 10 mil anos, como não existia dinheiro, a solução era darmos algo que tinhamos de bastante valor em troca do que queriamos.
   De la para ca, muita coisa foi usada para fazer essas negociações: bois (provavelmente a primeira forma de moeda), conchas (muito usadas na China e na Austrália), sal (que os gregos trocavam por escravos), sementes de cacau (adotadas pelos maias e pelos incas) e até tulipas (dadas na Holanda como dote de casamento).
   No Brasil, já usamos açúcar, tabaco e até notas estrangeiras (no século 17, o florim holandês foi fabricado em Recife), além de um sem número das nossas próprias moedas, que perdiam valor rapidamente.
   Com base no novo livro Linha do Tempo – Uma Viagem pela História da Humanidade, de autoria da editora de História Cláudia de Castro Lima, conheça os melhores momentos dos cinco séculos do dinheiro em nosso país.

Trocas malucas
Até concha já foi usada por aqui

1500 - Tostão
   Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram cerca de 3 milhões de índios vivendo em economia de subsistência.
   Já os colonizadores usam moedas de cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a origem: tostão, português, cruzado, vintém e são-vicente.

Século 16 - Jimbo e réis
   A pequena concha era usada como moeda no Congo e em Angola, chegando ao Brasil, os escravos a encontram no litoral da Bahia e mantêm a tradição.
   Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o real português, mais conhecido em seu plural “réis”, que valeu até 1942.

1614 - Açúcar
   Por ordem do governador do Rio de Janeiro, Constantino Menelau, o açúcar é aceito como moeda oficial no Brasil, de acordo com a lei, comerciantes eram obrigados a aceitar o produto para pagar compras.

1695 - Cara e coroa
   A Casa da Moeda do Brasil, inaugurada na Bahia um ano antes, cunha suas primeiras moedas de ouro.
   Em 1727, surgem as primeiras moedas brasileiras com a figura do governante de um lado e as armas do reino do outro, conforme a tradição européia.
   Os termos “cara” e “coroa” vêm daí.

1942 - Cruzeiro
   Na primeira troca de moeda do Brasil, os réis são substituídos pelo cruzeiro durante o governo de Getúlio Vargas, Mil réis passam a valer 1 cruzeiro; é o primeiro corte de três zeros da história monetária do país, aí que surge também o centavo.

1967 - Cruzeiro novo
   O cruzeiro novo é criado para substituir o cruzeiro, que levou outro e o corte de três zeros. Mais uma vez, isso ocorre por causa da desvalorização da moeda, para adaptar as antigas cédulas que estavam em circulação, o governo manda carimbá-las.

1970 - Cruzeiro
   A moeda troca de nome e volta a se chamar cruzeiro, dessa vez, porém, só muda o nome, mas não o valor, ou seja, 1 cruzeiro novo vale 1 cruzeiro.

1986 - Cruzado
   Por causa da inflação, que alcança 200% ao ano, o governo de José Sarney lança o cruzado, Mil cruzeiros passam a valer 1 cruzado em fevereiro deste ano.
   No fim do ano, os preços seriam congelados, assim como os salários dos brasileiros.

1989 - Cruzado novo
   Por causa de inflação de 1000% ao ano, ocorre uma nova troca de moeda, o cruzado perde três zeros e vira cruzado novo.
   A mudança é decorrência de um plano econômico chamado Plano Verão, elaborado pelo então ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.

1990 - Cruzeiro
   O cruzado novo volta a se chamar cruzeiro, durante o governo de Fernando Collor de Mello, o mesmo plano econômico decreta o bloqueio das cadernetas de poupança e das contas correntes de todos os cidadãos brasileiros por 18 meses.

1993 - Cruzeiro real
   No governo de Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda, o cruzeiro sofre outro corte de três zeros e vira cruzeiro real. No fim do ano, o ministro cria um indexador único, a unidade real de valor (URV).

1994 - Real

   Após uma inflação de 3700% em 11 meses de existência do cruzeiro real, entra em vigor a Unidade Real de Valor (URV).
   Em julho, a URV, equivalendo a 2750 cruzeiros reais, passa a valer 1 real, ate então com o plano Real afirma o Pais.