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terça-feira, 22 de outubro de 2013


    A história cédulas no Brasil


   A história da numismática brasileira durante a década de 1830, devido à grande falsificação das moedas de cobre em circulação (principalmente no Nordeste), bem como à escassez do metal utilizado na fabricação das moedas, o governo brasileiro decidiu emitir cédulas em papel que substituiriam as moedas de alto valor em circulação.
   Assim, em 1835, o governo brasileiro lançou as primeiras cédulas, impressas em Londres pela Perkins, Bacon & Patch, nos valores de 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000 e 500$000 réis. Esta divisão, adotada nesta época, seguiu como padrão do sistema monetário durante toda a sua vigência, acrescidos dos valores de 500 réis (ainda durante o Império) e 1 conto de réis (1000$000, durante a República).
   Esta cédula, tema da postagem de hoje, foi emitida em 1879 pelo governo brasileiro, sendo impressa nos Estados Unidos pela American Bank Note Company, visto que até a década de 1960 o Brasil não possuía um órgão emissor oficial, como é a Casa da Moeda atualmente. As características gerais da cédulas são:

Ano: 1879 - 6ª Estampa
Letras: A, B, C, D, E, F
Estampa: Anverso - Brasão do Império, D. Pedro II e Alegoria da Agricultura
Reverso - Valor Facial
Cores: Anverso - Preto e Verde
Reverso - Verde

Dimensões Básicas: 170 mm x 74 mm

sábado, 19 de outubro de 2013



Numismática e colecionismo no Brasil

   Distingue-se numismática do colecionismo uma vez que a primeira trata do estudo das moedas, ao passo que o colecionismo está mais relacionado à posse das moedas. O uso do termo "numismática" como sinônimo de colecionismo está relacionado ao fato de muitos estudiosos também possuírem coleções particulares, e de colecionadores, por vezes, efetuarem breves pesquisas sobre suas moedas.   Há também de se considerar que no início a numismática se desenvolveu dentro das coleções
de
 museus europeus, e, na falta de informações, dependia inteiramente da análise 
"palpável" dos exemplares. Por tanto, se fazia necessário possuí-los.   Na atualidade, desenvolveu-se também o conceito de colecionar moedas como forma de investimento, visto que as moedas costumam se valorizar com o passar dos anos e, dessa forma, podem garantir lucro aos “investidores” no momento da revenda. Mesmo a coleção de moedas recentes pode se tornar uma fonte de forte valorização. Há vários casos de moedas recentes valorizarem até 5000% comparado ao valor de face.

Numismática no Brasil
   A numismática desenvolveu-se no Brasil, principalmente a partir do século XIX, seguindo em parte o modelo europeu.
   A aristocracia teve papel fundamental para o desenvolvimento da numismática no Brasil, por ser a classe mais instruída e também por ter condições de formar coleções numismáticas, lembrando-se que na época as coleções deviam se formar basicamente de moedas greco-romanas. Temos também a contribuição especial do imperador Dom Pedro II, amante das artes e da história e que freqüentemente fazia viagens ao exterior donde trazia “lembranças”.
   Com o fim do Império, a maior parte da produção numismática brasileira ficou restrita a museus e a trabalhos realizados por poucos pesquisadores principalmente no eixo das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, quadro que começou a se alterar com a popularização das feiras de antiguidade e com a criação de sociedades numismáticas no país.
   Apesar dos esforços a numismática no Brasil não é tão bem difundida como em outros países, ainda assim possui vários grupos de colecionadores bem organizados, cursos e literatura sobre sua evolução no país.
   No calendário oficial, o dia 1º de Dezembro é marcado como o "Dia do Numismata".  Essa data foi escolhida por reunião da Sociedade Numismática Brasileira por ser o dia, no calendário católico, de Santo Eloi (ou Elígio), padroeiro dos numismastas.

História da Numismática


   Desde o Império Romano a aristocracia cultivou o interesse de colecionar moedas, sem no entanto estudá-las. O costume romano compartilhado por imperadores, como Augusto, foi mantido por reis europeus durante a Idade média. A coleção de reis como Luís XIV da França e Maximiliano do Sacro Império possibilitariam o surgimento da numismática durante o Renascimento, graças à vontade dos humanistas em recuperar a cultura greco-romana, e a iniciativa de organizar as coleções reais. Assim a numismática surgiu durante o renascimento e se consolidou como ciência nos séculos seguintes.
   Assim temos nomes como o abade Joseph Eckhel que trabalhou na coleção imperial de Viena, capital da Áustria. Temos o colecionador francês Joseph Pellerin, que contribuiu para a coleção real francesa, e temos também um dos nomes mais famosos, Francesco Petrarca, poeta que desenvolveu a numismática na Itália.
   O objetivo de Petrarca era conhecer a história de cada povo. Petrarca demonstrou também como a numismática pode se tornar uma paixão contagiosa. Em 1390, coube a ele, indiretamente, a cunhagem de moedas comemorativas pela libertação da cidade de Pádua, pelo visconde Francisco II de Carrara.
   Seja pela cultura, pela observância de técnicas ou simplesmente pelo desafio de colecionar, a relação entre cultura e numismática sempre é presente. Mesmo aqueles que colecionam moedas ou cédulas como um simples hobbie, sem se dedicar à pesquisa, adquirem uma boa bagagem de cultura geral.

História da moeda


   Por moeda entende-se as peças metálicas mandadas cunhar por uma autoridade para servir de dinheiro, ou seja, para que com ela possam se executar transações comerciais e pagamentos de dívidas (ao poder de quitar uma dívida dá-se o nome de poder liberatório)
   As moedas metálicas surgiram por volta de 2000 a.C., mas, como não existia um padrão e nem eram certificadas, era necessário pesá-las antes das transações e verificar a sua autenticidade. Só por volta do século VII a.C, é que se procedeu à cunhagem das moedas.    Foi a partir do dracma de Atenas que se difundiu por todo o mundo a moeda metálica.


                                               O que é Numismática?
   Numismática: é a ciências que estuda moedas e medalhas, (do grego clássico νόμισμα - nomisma, através do latim numisma, moeda) é a ciência que tem por objetivo o estudo das moedas e das medalhas.
   Por numismática entende-se o estudo essencialmente científico das moedas e medalhas, porém na atualidade o termo “numismático” vem sendo empregado como sinônimo ao colecionismo de moedas, incluindo também o estudo dos objetos "monetiformes", ou seja, assemelhados às moedas, como por exemplo as medalhas (que têm função essencialmente comemorativa).
   A preocupação principal da numismática é a , enquanto peças foram cunhada. Cabe ao numismata analisar as moedas por diferentes métodos e buscando nelas diferentes informações. Durante esse processo o numismata fará uso de conhecimentos adquiridos através de outras disciplinas como a história, a cronologia, a metrologia a simbologia, a epigrafia a heráldica, a iconografia, a geografia, a economia noções dos processos de metalurgia e da evolução nas artes, entre outros campos que podem ser abordados.
A numismática clássica divide-se em duas partes distintas:
·         teórica, que estuda a nomenclatura numismática e os métodos de classificação e conservação das moedas.
·         histórica, que estuda o desenvolvimento da moeda nas diferentes partes do mundo ou de uma região específica, promovendo também a classificação de suas emissões.
Nos trabalhos científicos a distinção entre essas duas áreas é freqüentemente sutil, já que além de distintas essas partes são complementares.


Limpar moeda ou não?


   A questão é tem pessoas que gostam de manter a moeda 100% limpa, mas nem sempre moedas limpas tem valor.
   Voce sabia que tem moedas valiosas que não são limpas. E claro que  aquela moeda cheio de terra e graxa, esse tipo de limpeza sim deve ser feita, eu fiz muitas pesquisas sobre esse assunto, tem vários produtos que eles falam para usar na limpeza, mais eu não aconselho.
   A limpeza é um processo que deve ser feito com cautela, porque se for mal feita pode deteriorar uma moeda e nunca melhorará o seu grau de conservação, “muito boas moedas foram arruinadas e não melhoradas, pela limpeza e conservação”.

   Por tanto é melhor não mexer do que danificar o material, o estado de conservação é o que realmente a valoriza uma moeda.     Procure manusear as moedas com as mãos bem limpas pois os resíduos podem oxidar o metal com o tempo evite o contato direto com o disco, segurando sempre pelas bordas.
    Não é aconselhável limpar uma moeda de ferro, a única coisa que eu falo se realmente precisar limpar, use apenas limão e após lave em agua corrente e deixe a bem seca e no final use uma flanela limpa para ar um lustre nela. Essa foi uma dica de um amigo meu numismática, “nunca use bombril” a quem fale que limpa, mas na verdade só danifica perde totalmente o valor da moeda.

   Quero deixar bem claro (essa é minha opinião) se alguem tiver alguma opinião ou dica que eu não falei, por favor comente aqui, estarei aberto a opiniões.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013


     Peça da Coroação



   A Peça da Coroação foi a primeira moeda do Brasil independente. Quando da coroação de D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1822, foram cunhadas moedas tradicionalmente conhecida os reis portugueses davam à Igreja no dia de sua coroação. Cunhada em ouro, no valor de 6400 Réis, é considerada atualmente a moeda mais rara da numismática brasileira, com aproximadamente 16 exemplares conhecidos.
  
Pelo seu valor histórico, é hoje a moeda mais preciosa da numismática brasileira, valendo em torno de 200 mil dolares americanos.
   O Museu de Valores do Banco Central do Brasil possui dois exemplares da Peça da Coroação, uma delas exposta na sede do Museu, em Brasília. Outro exemplar está exposto no Museu Histórico Nacional e mais um no Centro Cultural do Banco do Brasil, ambos no Rio de Janeiro.
  Para festejar sua coroação no ano de 1822, o imperador brasileiro D. Pedro I autorizou a cunhagem da moeda, assinada pelo gravador Zeferino Ferrez e fabricada pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Todavia, o imperador suspendeu a cunhagem, pois detestou o projeto da moeda: a efígie, com o busto nu e com coroa de louros na cabeça, à moda dos Imperadores romanos; a omissão das legendas CONSTITUCIONALIS(constitucional) e do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR (e perpétuo defensor do Brasil), o que poderia pressupor um desejo de poder absolutista.
  
Além de que D. Pedro I preferia sua imagem nas moedas com uniforme militar e com o peito com medalhas, por esses erros de projeto, os únicos sessenta e quatro exemplares fabricados foram tirados de circulação.
   Foram cunhadas 64 peças, mas hoje so sabem onde estão 16 moedas, as outras ninguém sabe onde foram parar.

anverso   Efígie do Imperador D. Pedro I, de perfil à esquerda, laureada e de busto nú. Data do ano (1822) mais a letra R (indica que foi cunhada na Casa da Moeda do Rio de Janeiro). Inscrição na orla "PETRUS.I.D.G. BRASILIAE.IMPERATOR" (Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil).    Na parte inferior do busto imperial foi colocada em baixo relevo a inscrição Z.Ferrez (gravador e abridor de cunhos da Casa da Moeda do Rio de Janeiro).


reverso
   Escudo das armas imperiais brasileiras, com a coroa real portuguesa. Inscrição de forma abreviada "IN HOC SIG(NO) VIN(CES)" (Com este sinal vencerás)   O escudo esta entre dois ramos, o da esquerda de café e o da direita de tabaco, a união dos dois ramos é feito pelo Laço Nacional.

Especificações:
Valor 6.400 Réis
Metal ouro 22 quilates

Peso 14,34 gramas 


quinta-feira, 17 de outubro de 2013


Dos réis ao real: as moedas no Brasil



A história do dinheiro no Brasil é cheia de reviravoltas

   A gente sempre quis ter comida, roupas, terras e coisas que pertenciam a outras pessoas. Há 10 mil anos, como não existia dinheiro, a solução era darmos algo que tinhamos de bastante valor em troca do que queriamos.
   De la para ca, muita coisa foi usada para fazer essas negociações: bois (provavelmente a primeira forma de moeda), conchas (muito usadas na China e na Austrália), sal (que os gregos trocavam por escravos), sementes de cacau (adotadas pelos maias e pelos incas) e até tulipas (dadas na Holanda como dote de casamento).
   No Brasil, já usamos açúcar, tabaco e até notas estrangeiras (no século 17, o florim holandês foi fabricado em Recife), além de um sem número das nossas próprias moedas, que perdiam valor rapidamente.
   Com base no novo livro Linha do Tempo – Uma Viagem pela História da Humanidade, de autoria da editora de História Cláudia de Castro Lima, conheça os melhores momentos dos cinco séculos do dinheiro em nosso país.

Trocas malucas
Até concha já foi usada por aqui

1500 - Tostão
   Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram cerca de 3 milhões de índios vivendo em economia de subsistência.
   Já os colonizadores usam moedas de cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a origem: tostão, português, cruzado, vintém e são-vicente.

Século 16 - Jimbo e réis
   A pequena concha era usada como moeda no Congo e em Angola, chegando ao Brasil, os escravos a encontram no litoral da Bahia e mantêm a tradição.
   Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o real português, mais conhecido em seu plural “réis”, que valeu até 1942.

1614 - Açúcar
   Por ordem do governador do Rio de Janeiro, Constantino Menelau, o açúcar é aceito como moeda oficial no Brasil, de acordo com a lei, comerciantes eram obrigados a aceitar o produto para pagar compras.

1695 - Cara e coroa
   A Casa da Moeda do Brasil, inaugurada na Bahia um ano antes, cunha suas primeiras moedas de ouro.
   Em 1727, surgem as primeiras moedas brasileiras com a figura do governante de um lado e as armas do reino do outro, conforme a tradição européia.
   Os termos “cara” e “coroa” vêm daí.

1942 - Cruzeiro
   Na primeira troca de moeda do Brasil, os réis são substituídos pelo cruzeiro durante o governo de Getúlio Vargas, Mil réis passam a valer 1 cruzeiro; é o primeiro corte de três zeros da história monetária do país, aí que surge também o centavo.

1967 - Cruzeiro novo
   O cruzeiro novo é criado para substituir o cruzeiro, que levou outro e o corte de três zeros. Mais uma vez, isso ocorre por causa da desvalorização da moeda, para adaptar as antigas cédulas que estavam em circulação, o governo manda carimbá-las.

1970 - Cruzeiro
   A moeda troca de nome e volta a se chamar cruzeiro, dessa vez, porém, só muda o nome, mas não o valor, ou seja, 1 cruzeiro novo vale 1 cruzeiro.

1986 - Cruzado
   Por causa da inflação, que alcança 200% ao ano, o governo de José Sarney lança o cruzado, Mil cruzeiros passam a valer 1 cruzado em fevereiro deste ano.
   No fim do ano, os preços seriam congelados, assim como os salários dos brasileiros.

1989 - Cruzado novo
   Por causa de inflação de 1000% ao ano, ocorre uma nova troca de moeda, o cruzado perde três zeros e vira cruzado novo.
   A mudança é decorrência de um plano econômico chamado Plano Verão, elaborado pelo então ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.

1990 - Cruzeiro
   O cruzado novo volta a se chamar cruzeiro, durante o governo de Fernando Collor de Mello, o mesmo plano econômico decreta o bloqueio das cadernetas de poupança e das contas correntes de todos os cidadãos brasileiros por 18 meses.

1993 - Cruzeiro real
   No governo de Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda, o cruzeiro sofre outro corte de três zeros e vira cruzeiro real. No fim do ano, o ministro cria um indexador único, a unidade real de valor (URV).

1994 - Real

   Após uma inflação de 3700% em 11 meses de existência do cruzeiro real, entra em vigor a Unidade Real de Valor (URV).
   Em julho, a URV, equivalendo a 2750 cruzeiros reais, passa a valer 1 real, ate então com o plano Real afirma o Pais.

Erro de impressão faz Banco Central recolher moedas de R$ 0,50
Moedas de 50 centavos apresentam a denominação “5 centavos”



   O Banco Central (BC) divulgou erro de cunhagem na moeda de “50 centavos 2012” na face, foi impresso “5 centavos”. Apesar disso, a moeda com falha se parece muito com a original, pois são feitas de aço inoxidável, como todas as outras de 50 centavos, e não de cobre, como as moedas de 5 centavos. Por isso, possuem o mesmo tamanho, peso e cor das moedas impressas corretamente. Além disso, no verso, está a imagem do Barão de Rio Branco, que consta das moedas de 50 centavos, e não a de Tiradentes, que figura nas moedas de 5 centavos.
   “Por falha de produção fabril na Casa da Moeda do Brasil, podem ter entrado em circulação moedas de 50 centavos que apresentam a denominação 5 centavos”, diz a instituição. “Em razão desse problema de fabricação, essas moedas não têm curso legal”.
   Segundo a Casa da Moeda, até 40.000 moedas podem apresentar o defeito, o que equivale a duas horas de produção de um único equipamento. O defeito foi descoberto depois que uma moeda errada foi recebida como troco na cidade do Rio de Janeiro. Exame pericial concluiu tratar-se de defeito de fabricação.

   Ate onde sei o Banco Central recolheu “quase todas”, atenção eu disse quase, ainda circulam 360 moedas com o defeito de cunhagem, segundo a informação que eu tive, essas iram ter muito valor para colecionadores. No mundo numismática tem muito valor moedas com esse tipo de defeito.

terça-feira, 15 de outubro de 2013


2 Reais  1ª família Real

   As cédulas de dois reais (R$ 2,00) começaram a ser produzidas pela Casa da Moeda do Brasil a partir de 2001, com o intuito de facilitar o troco das cédulas então circulantes com valores intermediários.
   Esta cédula, emitida exclusivamente na estampa A, tem algumas diferenças em relação ao padrão lançado em 1994, sendo que a principal delas é que a marca d'água tem uma Tartaruga Marinha e o número 2, que representa o valor da cédula.


       20 Reais 1ª família Real

   Em 2002 foi lançada 20 Reais tem como anverso uma efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura e no versos uma figura de um mico leão dourado (Leontopitecus rosalia), primata de pêlo alaranjado e cauda longa nativo da Mata Atlântica, que é o símbolo da luta pela preservação das espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
   As cores predominantes são o amarelo e laranja, e sua dimensão é de 140 por 65 milímetros,
   A exemplo da cédula de 2 reais, esta cédula foi lançada com o interesse de tentar facilitar o troco e também traz várias diferenças em relação as anteriores, sendo que esta cédula é a única do padrão a ter a faixa holográfica, bem como a presença do mico-leão dourado e do número 20 em sua marca d'água e o posicionamento do número de série na parte alta da cédula. Na segunda família do Real, a faixa holográfica predominou, porém no número 20 na frente.



1ª Familia Real


   O Real é a moeda corrente no Brasil. Após sucessivas trocas monetárias (Réis, cruzeiro, Cruzeiro novo, Cruzado, Cruzado Novo, novamente Cruzeiro e Cruzeiro Real), o Brasil adotou o plano Real em 1 de julho de 1994, que aliado à drástica queda das taxas de inflação, constituiu uma moeda estável para o país. Foi implantado no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando do então ministro da FazendaFernando Henrique Cardoso, depois eleito presidente da República. Quando o Real foi lançado, em 1 de julho, o ministro da Fazenda já era Rubens Ricupero, uma vez que FHC já tinha saído para desincompabilizar-se e ter o direito de se candidatar à Presidente da República.
   O real é a 16º moeda mais negociada no mundo, é a segunda mais negociada na América Latina e quarta
mais negociada nas Américas. Estima-se que hoje existam mais de oito milhões de moedas perdidas do Real.

   Após anos do lançamento em 2000 foi lançado uma nova cédula 10 Reais a única de plástico (Polímero), em 2002 veio o lançamento da cédula de 2 Reais, feita para facilita o troco, nesse mesmo ano também foi lançada a cédula de 20 Reais. Mas em 2005 saiu de circulação a cédula de 1 Real. 

   A Segunda Família de Cédulas do Real


Desde 2010, a substituição das notas da Primeira Família ocorre gradualmente, agora em 2013 completou as trocas com as cédulas de 2 e 5 Reais, à medida que elas são retiradas em decorrência de seu desgaste natural. Portanto, não há necessidade de trocar as cédulas atuais pelas novas na rede bancária, pois as duas Famílias conviverão em circulação até a completa substituição das atuais.
   A alteração do design das cédulas brasileiras tem por objetivo sua modernização, com a adoção de recursos gráficos mais sofisticados, além da promoção de acessibilidade aos portadores de deficiência visual, oferecendo recursos para facilitar o reconhecimento das cédulas por essa parcela da população.

   A temática da Primeira Família – efígie da República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos – foi mantida, porém os elementos gráficos foram redesenhados, de forma a agregar segurança e facilitar a verificação da autenticidade das cédulas pela população. As notas de 2 e de 5 reais também manteram as cores predominantes atuais, aspecto que facilita a rápida identificação dos valores nas transações cotidianas.
   As novas cédulas seguem a lógica de tamanhos diferenciados definida para a Segunda Família do Real. Esse recurso, aliado às marcas táteis em relevo pronunciado, facilita o reconhecimento das notas pelos portadores de deficiência visual.
Aqui tem dois exemplos de moedas com reverso invertido: 10 centavos e de 1 Real



Numismatica Gil
dicas básica




Cédulas

ASTERISCO sinal gráfico, em forma de pequena estrela (*), colocado antes do número de série, indicativo de série especial (ver: "série especial").
CARIMBO marca aposta por órgão emissor em cédulas ou moedas com finalidades diversas, tais como: aproveitamento em outro padrão monetário, alteração de valor, restrição em área de circulação etc.
CÉDULA impresso, geralmente em forma retangular, que representa o dinheiro de papel emitido pelo
Governo. Denomina-se também "nota" ou "bilhete".
CHANCELA assinatura do próprio punho, impressa, sobreposta em cédulas e outros títulos em papel.
CONFETE elemento de segurança da cédula, em forma de disco, colorido, luminescente ou não, disperso na massa do papel.

EFÍGIE representação de figura humana, real ou simbólica.
EMISSÃO ato de colocar em circulação cédulas e moedas.
EMISSOR país ou entidade oficial responsável pela colocação do dinheiro em circulação.
ESTAMPA conjunto de características físicas e/ou gráficas de um grupo de cédulas.
FIBRAS elemento de segurança de cédulas, em plástico ou substância luminescente, disperso na massa do papel.
FILIGRANA elemento de segurança de cédulas, também conhecido como MARCA D'AGUA, visível através de luz emergente, moldado na massa de papel sob maior ou menor densidade de pasta, quando do processo de fabricação, formando-se imagens definidas.
FIO DE SEGURANÇA elemento de segurança de cédula, em metal, plástico ou substância luminescente, colocado entre as fibras do papel, podendo conter inscrições, códigos, sinais magnéticos etc.
FLOR DE ESTAMPA cédula em perfeito estado de conservação, sem qualquer sinal de circulação.
FUNDO DE SEGURANÇA impressão monocromática ou policromática, em ofsete seco, sobre a qual se superpõem, nas cédulas, as impressões em calcografia e tipografia.
GRAMATURA peso do papel por metro quadrado de superfície.
GUILHOCHÊ desenhos contínuos e simétricos em que a ponta de trabalho retorna ao ponto de partida.
IMPRESSÃO IRISADA impressão multicolorida em que se verifica alteração gradativa das cores das tintas, à semelhança do que ocorre com a íris do olho humano.
INDICADOR DE ESTAMPA letra ou número indicador da estampa da cédula; varia, geralmente, quando muda o aspecto físico da cédula. É impresso em tipografia.
INDICADOR DE NÚMERO DE ORDEM conjunto de algarismos que determina a identificação individual da cédula dentro da série. É impresso em tipografia.
INDICADOR DE SÉRIE letra, número ou a combinação de ambos, indicando cada conjunto de 100.000 cédulas. É impresso em tipografia.
INDICADOR DE SÉRIE ESPECIAL indicador de série seguido de asterisco (*).
INSCRIÇÃO palavra no centro das faces da moeda.
LASTRO METÁLICO depósito em metal precioso, geralmente em ouro, que garante a conversibilidade do dinheiro em forma concreta de valor.
LUMINESCÊNCIA elemento de segurança de cédulas, visível sob a ação da luz ultravioleta incidente, obtido por impressão ou no processo de fabricação do papel.
LUZ EMERGENTE OU diascópica iluminação que, partindo de trás do material em exame, atravessa-o, permitindo a observação de detalhes visíveis por transparência.
LUZ ULTRAVIOLETA INCIDENTE iluminação direta por luz da gama ultravioleta que provoca o aparecimento de detalhes imperceptíveis em outra gama de luz.
MAQUETE fase de composição em que a cédula, já impressos os seus principais elementos, é submetida às autoridades competentes, para a escolha do desenho. Na linguagem gráfica é a arte final.
MARCA D'ÁGUA ver FILIGRANA
MARGEM BRANCA superfície não impressa que circunscreve a gravura, com bordas de corte mecânico.
MEDALHÃO ornato, geralmente em forma oval ou circular, em que se pode inscrever uma efígie ou painel.
MEIO CIRCULANTE é o conjunto de cédulas e moedas em circulação em um país.

MICROCHANCELA assinatura reduzida impressa na cédula por tipografia ou ofsete, como elemento de autenticação.
MODELO cédula de tipo idêntico às impressas em circulação, distribuída às autoridades monetárias para comparação de legitimidade e enviada às sociedades numismáticas para estudos.
"MOIRÉ" elemento de segurança de cédula que consiste no efeito ótico gerado pela superposição ideal de vários sistemas de linhas.
MONOGRAMA grupo de letras conjugadas ou entrelaçadas.
"MOULD-MADE" processo utilizado para inserção de filigrana na cédula, no qual ela é moldada durante a fabricação do papel, sob maior ou menor densidade de pasta.
NÚMERO DA CÉDULA ver INDICADOR DE NÚMERO DE ORDEM.
NUMISMÁTICA ciência que estuda as cédulas, moedas e medalhas.
ORLA moldura que delimita a superfície plana da moeda metálica. Geralmente é mais elevada que as gravuras.
ORNATOS elementos secundários da cédula, que servem apenas para efeitos de composição artística.
PADRÃO MONETÁRIO é o nome da unidade monetária de um país.
PAINEL alegoria ou motivo que lembra a cultura do país emissor, referindo-se, geralmente, a aspectos históricos, sócio-econômicos ou artísticos.
PAPEL-MOEDA ver cédula
PODER LIBERATÓRIO poder de liberar débitos, de efetuar pagamentos, de comprar.
"PORTRAIT": efígie que retrata uma personalidade.
PROVA no processo de produção da cédula, diz-se da impressão da maquete escolhida, para aprovação definitiva; dá-se essa denominação também à moeda de tipo idêntico àquelas cunhadas para circulação, distribuída às instituições bancárias para comparação de legitimidade e enviada às sociedades numismáticas para estudo.
RECOLHIMENTO ato de recepção de cédulas dilaceradas ou das que estão sendo substituídas.
REGISTRO ANVERSO/REVERSO OU REGISTRO COINCIDENTE elemento de segurança de cédulas que consiste em composição gráfica impressa simultaneamente nas duas faces, de forma que haja perfeita superposição ou complementação de elementos do anverso com correspondentes do reverso, quando observados através de luz emergente.

REVERSO face contrária ao anverso; normalmente nela se contêm os elementos menos importantes da cédula ou da moeda.
REVERSO INVERTIDO diz-se do reverso da moeda quando a sua posição é contrária ao que foi determinado oficialmente.
ROSÁCEA ornato arquitetônico em forma de rosa; sob o aspecto gráfico, trata-se de tipo de guilhochê em que, geralmente, se apõe uma informação básica da cédula (o valor, por exemplo).
SÉRIE conjunto de cada 100.000 unidades de cédulas, de mesmo valor e estampa.
SÉRIE ESPECIAL ou DE REPOSIÇÃO série de cédulas impressas para substituição de cédulas defeituosas das séries normais, antes de sua entrada em circulação. O número da série especial pode ser acompanhado de um asterisco (*).
VALOR FACIAL valor marcado na moeda ou na cédula; é por este valor que a peça tem circulação forçada, salvo determinação oficial em sentido diverso.

Moeda

ANVERSO face principal da cédula, da moeda ou da medalha; no caso de cédula, é a que contém seus principais elementos de identificação e autenticação, tais como efígies, os indicadores de estampa, de série, de número de ordem e as microchancelas; no caso de moeda, é a face que contém os elementos indicativos do país emissor (nome, armas nacionais, efígies etc.)
BORDO superfície curva da moeda metálica, o seu contorno, pela qual se afere a espessura.
CAMPO área da superfície plana da moeda metálica onde não há cunhagem de elementos.
CUNHO peça em metal, normalmente em aço temperado, em cuja superfície se acha gravado o desenho invertido da moeda que se vai cunhar; com ele se imprime a gravura nos discos metálicos.
CURSO FORÇADO obrigatoriedade de aceitação, determinada por ato governamental, da moeda desprovida de lastro metálico.
DATA ano de cunhagem da moeda metálica fabricada após 31.05.1974 (Voto CMN 381/74 - Sessão 229) ou ano de fabricação da cédula.
DISCO METÁLICO diz respeito ao círculo metálico antes da cunhagem.
DÍSTICO cada uma das inscrições que constituem o texto da cédula ou da moeda metálica. Pode indicar o valor, o emissor, o fabricante, a data etc.
ENSAIO MONETÁRIO moeda cunhada para modelo ou amostra, confeccionada, muitas vezes, em metal diverso do escolhido para a peça definitiva.
ERA antiga expressão para designar DATA, que aparece na moeda metálica fabricada antes de 31.05.1974 (Voto CMN 381/74 - Sessão 229).
EXERGO parte inferior da moeda, onde geralmente se grava a data.
FLOR DE CUNHO moeda ou medalha em perfeito estado de conservação, sem qualquer sinal de circulação.
LEGENDA palavra ou conjunto de palavras que ocupam a orla da moeda e indicam painel, efígie ou "portrait".
MOEDA COMEMORATIVA moeda metálica, de cunhagem limitada, lançada em circulação em comemoração a eventos importantes.
MOEDA METÁLICA moeda cunhada em metal, de curso forçado pelo valor nela gravado.
"PROOF" processo especial de cunhagem em que a moeda apresenta fundos espelhados e relevos fosqueados.
SERRILHA acabamento trabalhado do bordo da moeda, destinado a impedir o cerceio (raspagem).
SISTEMA MONETÁRIO conjunto de denominações de cédulas e moedas metálicas utilizado por um país, segundo lei que o cria e lhe dá curso forçado.

UNIDADE MONETÁRIA valor que serve de base ao sistema monetário.